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TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2024
07 de AGOSTO de 2017 | Fonte: Agência ALMS

ALMS analisará projetos de demandas definidas pelo Fórum Brasil Central

Reunião contou com a presença do Ministro das Cidades Bruno Araújo e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro.

Foi realizado na sexta-feira (04/08) em Campo Grande o Fórum Brasil Central, reunião entre os governadores de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia, Maranhão e Distrito Federal, para discussões de questões relacionadas ao desenvolvimento econômico e social dos estados.  A reunião aconteceu durante todo o dia, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, com a presença do Ministro das Cidades Bruno Araújo e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro.

Reunião ocorre no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (Foto: Foto: Rachid Waqued/ALMS)

Em coletiva de imprensa, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB/MS) afirmou que as definições do evento devem se tornar projetos de leis a serem aprovados pelas respectivas Assembleias Legislativas. “Estamos discutindo diversos temas de interesses mútuos dos estados para estabelecermos parcerias a partir do Consórcio Brasil Central, firmado há dois anos. Avançando nessas pautas, pretendemos encaminhar os projetos até 30 de setembro”, afirmou.

 

Dentre as discussões esteve a compra consorciada de medicamentos. Segundo o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), os seis estados mais o Distrito Federal gastam em torno de R$ 500 milhões por ano com remédios de alto custo – 80% deles são para tratamentos oncológicos. “Com essa união consorciada abriremos espaços para comprar direto das indústrias, então qualquer economia será bem vinda”, destacou.

 

Os governadores ainda discutiram o ressarcimento dos estados na distribuição dos recursos referente à Lei Kandir, em que só Mato Grosso do Sul deixou de arrecadar R$ 9 bilhões, segundo Azambuja, que também anunciou pautas da renegociação das dívidas com a União e quanto à unificação de alíquotas de impostos para maior competitividade do Brasil Central com os demais estados brasileiros, com período de transição de dois ou três anos para não haver perdas de divisas, sobre diversos produtos como carne, jóias, combustíveis, cervejas, entre outros.

 

“Não teremos problemas em aprovar as questões definidas pelo Fórum Brasil Central, porque tudo tem o objetivo de cooperação e fortalecimento dos estados. Vamos sentar com o governador e a sociedade civil para discutir as matérias que serão enviadas ao Legislativo”, ressaltou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Junior Mochi (PMDB).

 

Para o presidente da Comissão Permanente de Turismo, Indústria e Comércio da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PR), a pauta mais urgente é encaminhar a votação para a ampliação do prazo dos incentivos fiscais para o Estado. “Hoje o prazo vai até 2028, mas pode ir para até 2033 e assim podemos trazer mais empreendimentos para investir no Mato Grosso do Sul e vamos nos esforçar para fazer essa discussão o mais rápido possível”, finalizou Corrêa.



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