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SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2024
25 de JULHO de 2017 | Fonte: Lance Net!

Galiotte prevê mudanças no estatuto do Verdão em breve e não abre mão da profissionalização

Presidente do Palmeiras explica como está a discussão pela reforma estatutária, que já se alongou mais do que o esperado. Ele espera ter algumas mudanças ainda neste ano
Maurício Galiotte quer mudar o estatuto 'paulatinamente' (Foto: Cesar Greco)

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, acredita que o estatuto do clube começará a ser modificado ainda neste ano. Paulo Nobre, antecessor dele, gostaria de ter deixado a presidência no fim do ano passado já com um novo estatuto em vigência, mas as discussões se alongaram.

 

Uma comissão de conselheiros finalizou uma proposta de reforma no ano passado. Mustafá Contursi, ex-presidente e extremamente influente na política do clube, fazia parte desta comissão, mas elaborou paralelamente uma outra proposta, chamada de substitutiva.

 

Neste ano, uma nova comissão foi criada - novamente com a presença de Mustafá. A missão é debater as duas propostas, que possuem diferenças importantes entre si, e elaborar o texto para ser levado a votação - primeiro no Conselho Deliberativo e depois entre os sócios. 

 

Para Galiotte, o ideal é levar poucos itens a votação, não um texto consolidado:

 

- O estatuto requer algumas atualizações, mas temos que fazer com responsabilidade e por etapas. Talvez quatro, cinco tópicos para serem discutidos, estejam de bom tamanho. Não pode levar o estatuto todo. A nossa ideia é ir mudando aos poucos - disse o presidente, ao LANCE!.

 

A proposta elaborada pela primeira comissão de conselheiros sugere que o mandato do presidente seja ampliado de dois para três anos, com possibilidade de uma reeleição. Mustafá, em seu texto substitutivo, sugere que continue como está: dois anos de mandato e uma reeleição. Por outro lado, os dois textos propõem a diminuição no número de vice-presidentes de quatro para dois. Nenhuma dessas mudanças afetaria o atual mandato de Galiotte.

 

Outro ponto em comum é o prazo necessário para um conselheiro poder se candidatar à presidência: tanto o estatuto atual quanto os dois textos propositivos falam em quatro anos, ou seja, um mandato. Um exemplo: Leila Pereira, eleita conselheira neste ano, poderá sonhar com a presidência do clube quando concluir seu mandato, em 2021.

 

O tema em que há maior discordância entre os textos é a profissionalização do clube. Pela proposta da comissão, o número de diretorias estatutárias cairia de 26 para nove - administrativa, financeira, jurídica, de planejamento, social, de marketing e comunicação, de futebol, de esportes e de arena. Mustafá sugere que sejam 13. Os diretores estatutários precisam ser sócios do clube por ao menos três anos e não são remunerados.

 

A ideia de reduzir o número de diretorias deste tipo é dar ao presidente a possibilidade de propor a criação de novos cargos remunerados (superintendências, gerências e divisões) e contratar profissionais de cada área. Um exemplo a ser seguido é o departamento de futebol: hoje, embora esteja previsto no estatuto, não há um diretor estatutário para este setor. O diretor da área é Alexandre Mattos, profissional de contrato assinado e remunerado.

 

- Eu acho que o clube tem que ser administrado em um modelo parecido ao de uma empresa, mas não acho que obrigatoriamente isso tenha que estar no estatuto. Tem que ser administrado com profissionais, com plano de metas, com bônus, com avaliação de performance, plano de carreira... Não podemos abrir mão da profissionalização. O Palmeiras ingressou nesse caminho e eu não vejo outro, temos que dar continuidade - opinou Galiotte.

 

As propostas que causarem divergência e não forem aprovadas no Conselho ainda poderão ser votadas separadamente pelos sócios. Exemplo: se o aumento do mandato de presidente para três anos não for bem aceito no CD, o sócio poderá aprovar o restante do estatuto e decidir, em votação à parte, sobre esse tema.



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