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QUINTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2024
09 de MAIO de 2017 | Fonte: Notícias MS

Programa Criança Feliz vai atender 27 cidades

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, esteve ontem em Campo Grande, onde participou do lançamento do Programa Criança Feliz que atenderá 27 municípios do Estado e participou de uma reunião com integrantes do Sistema Único de Assistência Social (Suas), onde destacou que os programas sociais do governo, como Bolsa Família e Auxílio Doença passam por um pente fino e só permanecerão aqueles que realmente precisam.

 

O lançamento do Criança Feliz aconteceu pela manhã na Escola Mariluce Bittar, do Suas, no Bairro Guanandi, com a presença do governador Reinaldo Azambuja, autoridades e secretários e vai destinar R$ 568 mil para Mato Grosso do Sul, com o objetivo de apoio à família e contribuir com a criança antes dela entrar na escola. No País, o projeto pretende atender cerca de 4 milhões de crianças.

 

Segundo o ministro, o programa trata do início da vida, pois a infância antes era apenas vista pela alimentação da criança, vacinas e freqüentar uma creche. "Hoje a ciência comprova que é no início da vida que se organiza a inteligência e a saúde da pessoa", destacou Osmar Terra, explicando que serão atendidas pelo Criança Feliz aquelas cujas famílias estão inseridas no Bolsa Família, por apresentarem maior situação de vulnerabilidade e, no Estado, as que estiverem sendo atendidas no Vale Renda. O governador Reinaldo Azambuja destacou que os municípios terão autonomia para realizarem suas atividades, cabendo ao governo promover o treinamento e acompanhamento do programa e ressaltou que nem todos os municípios do Estado aderiram porque o cadastro teve início em novembro do ano passado, quando muitas prefeituras estavam no período de transição.

 

A secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Nobre, explicou que, na prática, crianças nos primeiros mil dias de vida receberão visita prioritária de equipes especializadas, e estas farão os encaminhamentos necessários em todas as áreas da administração. "Ele é um programa intersetorial em que nós temos a Educação, Saúde, Segurança, todas as pastas envolvidas para que a gente possa prestar esse atendimento para a criança e a sua família", explica. Segundo ela, visitadores especificamente contratados para esse fim irão localizar o público-alvo do programa, repassar a informação ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e, a partir disso, serão feitos os encaminhamentos necessários para que elas sejam atendidas seja em qual área precisarem.

 

"Às vezes a criança precisa de um acompanhamento na saúde e vai fazer essa interface com a Saúde; precisa de um acompanhamento com um Ceinf [Centro de Educação Infantil], vai fazer interface com a Educação. O programa não funcionará sozinho", adiantou.

 

PENTE FINO

 

Osmar Terra explicou que desde o início de 2017, mais de 1,1 milhão de beneficiários dos programas Bolsa Família foram bloqueadas e, no Auxílio Doença, outras 1,7 milhão de pessoas passou por análise que constatou que 84% não precisavam mais dos benefícios. "Como exemplo, havia uma pessoa com fratura na perna recebendo há 12 anos e já havia sido curada, constituindo-se em uma fraude que, assim como as demais, é um crime contra a sociedade", argumentou.

 

Ele anunciou ainda que, a partir de junho deste ano, o Bolsa Família será ampliado em 12,6% para cobrir o percentual que representa uma defasagem dos anos anteriores.



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