Uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), composta pela Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Corpo de Bombeiros Militar, com apoio do Exército Brasileiro através da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, cumpriu nesta terça-feira (25/04) 14 mandados de busca e apreensão na região de Caarapó.
A operação teve a finalidade de retirar de circulação pessoas nocivas a sociedade e recuperar produtos de roubo e furto ocorridos durante invasões as fazenda que fazem divisa com aldeia indígena “Tey I’Kue”, localizada no município. A ação contou com a participação de 200 homens.
Depois de aproximadamente 40 dias de ações de inteligência, com levantamentos operacionais das áreas a serem efetuadas a saturação policial, iniciou-se no domingo (23) a operação “Caarapó I”, culminando em uma ação ostensiva de busca na manhã dessa terça-feira (25), nas Fazendas Novilho 1 e 2, e também na fazenda Gauchinha, em cumprimento a mandados de busca e apreensão de armas de fogo, munições, veículos roubados e furtados, materiais estes subtraídos das fazendas invadidas no ano de 2016 por indígenas.
A coordenação da operação está a cargo do Superintende de Segurança Pública da Sejusp, coronel Ary Carlos Barbosa, e do superintendente de Inteligência, delgado Antônio Carlos Costa Mayer, que estão baseados na delegacia do município.
Segundo o coronel Ary Carlos Barbosa, a ação da Sejusp na cidade de Caarapó integra as forças armadas e policiais e garante presença mais incisiva do Estado nas questões de segurança pública. “O planejamento operacional idealizado para o desdobramento dessa operação, visou trazer uma maior sensação de segurança aos munícipes carapoenses, tendo ações dos órgãos de segurança pública imbuídos na missão em todas as vertentes, tanto no policiamento ostensivo, preventivo e repressivo, quanto nas ações de polícia judiciária, fortalecendo esses órgãos e contribuindo para uma segurança de qualidade”, falou.
Ainda foram apreendidos na operação dois simulacros (réplicas de arma de fogo), sete estojos de munição calibre 12, uma calibre 38 e outra calibre 24, todas deflagradas e ainda um coldre policial, provavelmente pertencente aos policiais que foram feitos reféns no final do ano de 2016 próximo a aldeia “Tey I’kue”.
Durante as buscas, os policiais ainda visualizaram uma das portas de um dos locais vistoriados, vários disparos de armas de fogo, identificadas inicialmente como de calibre 12 e outros disparos diversos calibres menores. A operação foi finalizada por volta das 10h. (**Texto: Julio Cesar Arguelho/ Sejusp)