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SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2024
10 de ABRIL de 2017 | Fonte: G1

Odebrecht fala a Moro em ação sobre Palocci

Processo da Lava Jato apura se o ex-ministro recebeu propina para atuar a favor da empreiteira. Audiência será na tarde desta segunda-feira (10), em Curitiba.
Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht está preso desde junho de 2015 (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

O ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, será interrogado pelo juiz Sérgio Moro em uma ação penal da Lava Jato que envolve o ex-ministro Antônio Palocci e outros 13 réus. O ex-executivo da empreiteira Rogério Santos de Araújo também será interrogado. Moro é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

 

Os depoimentos serão realizados na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, a partir das 14h desta segunda-feira (10).

 

Palocci responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo. Ele está preso desde o dia 26 de setembro do ano passado e atualmente está detido na carceragem da Polícia Federal (PF), na capital paranaense. Ele foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Fazenda de Lula – ambos do Partido dos Trabalhadores (PT).

 

Marcelo Odebrecht foi denunciado nesta ação penal pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro e também está detido na carceragem da PF. Ele já foi condenado em outro processo da Lava 

 

Jato pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa a 19 anos e 4 meses de prisão.

 

Dos quinze réus desta ação penal, onze são delatores.

 

Suspeita de propina

O processo apura se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o ex-ministro também teria participado de conversas sobre a compra de um terreno para a sede do Instituto Lula, que foi feita pela Odebrecht, conforme as denúncias.

 

A denúncia trata de pagamentos feitos para beneficiar a empresa SeteBrasil, que fechou contratos com a Petrobras para a construção de 21 sondas de perfuração no pré-sal. O caso foi delatado pelo ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco.



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