A defesa de Jarvis Pavão Chimenes entrou com pedido de autorização para que o chefe do tráfico participe do velório de seu irmão Ronny Chimenes Pavão, 38 anos, executado a tiros no começo da noite de ontem ao sair de uma academia, no centro de Ponta Porã. Jarvis é suspeito de mandar matar o traficante Jorge Rafaat, em junho do ano passado.
De acordo com site ABC Collor, a juíza da Vara de Execuções Penais em Assunção, no Paraguai, Yolanda Morel em substituição a magistrada Ana Maria Llanes, decidiu que a permissão para Jarvis ir ou não ao funeral é uma questão administrativa e que deve ser tomada pelo diretor do Presídio de Tacumbú, Luis Villagra.
Advogada de Jarvis, Laura Casuso, informou à imprensa local que insiste com o pedido de autorização junto às autoridades do Paraguai para que o traficante possa viajar até Pedro Juan Caballero. O medo quanto a possibilidade de fuga do preso é um dos principais empecilhos em relação a decisão de permitir ou não a saída temporária do traficante.
Laura Casuso criticou a indiferença das autoridades paraguaias e reclamou que as decisões na esfera judiciária são tomadas de acordo com a “cara do cliente”.